identity
16th international biennial of cerveira




16th international biennial of cerveira
client
Fundação Bienal de Cerveira
year
2011
credits
Miguel Palmeiro
with:
Francisco Providência
with:
Francisco Providência
Graphic proposal for the identity and catalogs of Cerveira’s Biennial 2011.
The cutout silhouette of letters “B” and “C” over a photographic image explores the erotic concentration of the hidden image as set against the remaining white empty surface.
On condition of a minimum syntax and from maximum exploitation of the communication role of the brands recently designed for the visual communication of its guardianship institution "Cerveira Biennial Foundation," the draft of the "Creative Industries Cerveira Biennial" and of the "Biennial of Cerveira" – graphically characterized by the same "BC" monogram logo – should draw up short significant narratives but without a actual meaning. This open and inconclusive intentionality will arouse oddness and curiosity in the audience, as to select and attract them, adopting them as communication counterparts.
The “BC” brand should, by resorting to the economy of sign – maximum effect with minimum cost –, embody the artistic and creative programs of Cerveira. It should constitute itself as a metaphor of Cerveira’s events and as the main visual argument.
The theme of “creative network” in association with the broader “project” of local social and economic regeneration through international projection, should be a representative intention of the proposal, both by word and by association with indicative visual metaphors.
A design that transforms a brand that is ultimately an anti-brand – as its purpose is not to subdue the public to its will but to develop with them a process of creative interaction –, the proposal should explore visual suggestions given by the already in use brand, working as embodiment silhouette to other patterns, opening itself as a window to all views in order to register all the existing differences. In that sense, the unity of the various parts must be assured by the grammatical syntax of the system and by the aesthetic pragmatism of graphic compositions, fading out the semantic meaning of the representation when in confronting with the experience of its decoding.
On condition of a minimum syntax and from maximum exploitation of the communication role of the brands recently designed for the visual communication of its guardianship institution "Cerveira Biennial Foundation," the draft of the "Creative Industries Cerveira Biennial" and of the "Biennial of Cerveira" – graphically characterized by the same "BC" monogram logo – should draw up short significant narratives but without a actual meaning. This open and inconclusive intentionality will arouse oddness and curiosity in the audience, as to select and attract them, adopting them as communication counterparts.
The “BC” brand should, by resorting to the economy of sign – maximum effect with minimum cost –, embody the artistic and creative programs of Cerveira. It should constitute itself as a metaphor of Cerveira’s events and as the main visual argument.
The theme of “creative network” in association with the broader “project” of local social and economic regeneration through international projection, should be a representative intention of the proposal, both by word and by association with indicative visual metaphors.
A design that transforms a brand that is ultimately an anti-brand – as its purpose is not to subdue the public to its will but to develop with them a process of creative interaction –, the proposal should explore visual suggestions given by the already in use brand, working as embodiment silhouette to other patterns, opening itself as a window to all views in order to register all the existing differences. In that sense, the unity of the various parts must be assured by the grammatical syntax of the system and by the aesthetic pragmatism of graphic compositions, fading out the semantic meaning of the representation when in confronting with the experience of its decoding.
Proposta gráfica para a divulgação e catálogos da Bienal de Cerveira em 2011.
O recorte da silhueta “B” e “C” sobre imagem fotográfica, explora a concentração erótica da imagem escondida em contraste com a superfície vazia do restante branco do cartaz.
Na condição de uma sintaxe mínima e explorando maximamente o papel comunicacional das marcas recentemente desenhadas para a comunicação visual da instituição de tutela “Fundação Bienal de Cerveira”, do projecto das “Industrias Criativas Bienal de Cerveira”, e da própria “Bienal de Cerveira” – graficamente caracterizadas pelo mesmo logótipo do monograma BC – deverão desenhar-se pequenas narrativas significantes mas desprovidas de significado. Esta intencionalidade em aberto, inconclusiva, produzirá um efeito de estranheza e curiosidade nos públicos, capaz de os seriar e atrair, adoptando-os como interlocutores comunicacionais.
A marca “BC” deverá pois cumprir com toda a economia do signo – com o máximo de efeito e o mínimo de custo – a representação do programa artístico e criativo de Cerveira, constituindo-se ela própria como metáfora dos seus eventos e principal argumento visual.
O tema da “rede criativa” associada ao “projecto” mais geral de regeneração social e económica local através da sua projeção internacional, deverá constituir intenção representacional da proposta, quer através da palavra, quer pela associação a metáforas visuais indicativas.
No desenho transformador de uma marca que é afinal uma anti-marca – já que o seu desígnio não é o de subjugar os públicos à sua vontade, mas o de desenvolver com eles um processo de interacção criativa –, a proposta deverá explorar plasticamente as sugestões do autor da marca já adoptada, funcionando como silhueta de enquadramento a outros padrões, abrindo-se como janela a todas as paisagens, por forma a inscrever todas as diferenças. Nesse sentido, a unidade das várias peças deverá ser garantida apenas pela sintaxe gramatical do sistema e pela plástica pragmática das composições gráficas, deixando que se esboroe o significado semântico da representação ante a experiência da sua descodificação.
Na condição de uma sintaxe mínima e explorando maximamente o papel comunicacional das marcas recentemente desenhadas para a comunicação visual da instituição de tutela “Fundação Bienal de Cerveira”, do projecto das “Industrias Criativas Bienal de Cerveira”, e da própria “Bienal de Cerveira” – graficamente caracterizadas pelo mesmo logótipo do monograma BC – deverão desenhar-se pequenas narrativas significantes mas desprovidas de significado. Esta intencionalidade em aberto, inconclusiva, produzirá um efeito de estranheza e curiosidade nos públicos, capaz de os seriar e atrair, adoptando-os como interlocutores comunicacionais.
A marca “BC” deverá pois cumprir com toda a economia do signo – com o máximo de efeito e o mínimo de custo – a representação do programa artístico e criativo de Cerveira, constituindo-se ela própria como metáfora dos seus eventos e principal argumento visual.
O tema da “rede criativa” associada ao “projecto” mais geral de regeneração social e económica local através da sua projeção internacional, deverá constituir intenção representacional da proposta, quer através da palavra, quer pela associação a metáforas visuais indicativas.
No desenho transformador de uma marca que é afinal uma anti-marca – já que o seu desígnio não é o de subjugar os públicos à sua vontade, mas o de desenvolver com eles um processo de interacção criativa –, a proposta deverá explorar plasticamente as sugestões do autor da marca já adoptada, funcionando como silhueta de enquadramento a outros padrões, abrindo-se como janela a todas as paisagens, por forma a inscrever todas as diferenças. Nesse sentido, a unidade das várias peças deverá ser garantida apenas pela sintaxe gramatical do sistema e pela plástica pragmática das composições gráficas, deixando que se esboroe o significado semântico da representação ante a experiência da sua descodificação.